Preço sobe com maior demanda russa e redução da oferta brasileira. O preço do açúcar voltou a apresentar forte alta na Bolsa de Nova York. Os contratos número 11 com vencimento em maio apresentaram valorização de 1,87% na quinta-feira, cotados a 13,63 centavos de dólar por libra-peso.
Alguns fatores vêm provocando alta nas cotações nas últimas semanas: ausência de produtores com interesse de venda, aumento da demanda por alguns consumidores, como a Rússia, e a decisão da União Européia (UE) de reduzir em 36% os subsídios aos produtores e a expectativa de queda na safra mundial, influenciada pela redução da produção brasileira e pelo aumento do consumo de álcool.
Soja
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Os contratos de soja com vencimento no mês de março fecharam em alta de 1,41% na quinta-feira, cotados a 575,50 centavos de dólar por bushel (US$ 12,69 a saca de 60 quilos) na Bolsa de Chicago. A chegada do frio aos Estados Unidos incentiva as compras no mercado futuro, com o temor de congelamento de rios utilizados para o transporte do grão.
Nesta sexta-feira, as atenções do mercado devem se voltar para a divulgação do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda). Analistas esperam um acréscimo entre 350 milhões e 400 milhões de bushels (9,5 milhões a 10,9 milhões de toneladas) na estimativa da instituição para os estoques mundiais. Com a ocorrência da gripe aviária, caiu a demanda pelo grão e pelo farelo, utilizados na alimentação das aves, o que pode contribuir para a elevação do nível dos estoques.
Contratos do farelo com entrega em janeiro fecharam a US$ 179,3 a tonelada curta, ou US$ 197,64 a tonelada.
