Esta quinta-feira ficará marcada para os produtores de etanol brasileiro já que senadores americanos chegaram a um acordo para extinguir os subsídios e a tarifa de importação do combustível no fim deste mês. Mas a luta não termina aí, já que ainda falta definir de que forma será feita e posteriormente a proposta deverá passar pelo Senado, pela Câmara dos Deputados e ser sancionada pelo Presidente Barack Obama.
Liderada pela senadora democrata Dianne Feinstein, a ação somente será possível depois que ela fechou um acordo com dois senadores que tradicionalmente apoiam os incentivos, o democrata John Thune e o republicano Amy Klobuchar. Agora os políticos deverão definir se o caminho será incorporar um dispositivo no pacote em negociação no Congresso para ampliar o teto de endividamento do governo americano ou criar um projeto que trate exclusivamente do fim do subsídio do etanol ou um dispositivo tratando do tema dentro de um projeto que
trate de vários assuntos tributários.
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Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), o acordo é um passo fundamental para que o etanol brasileiro possa, no futuro, concorrer em igualdade de condições no mercado americano.
De acordo com Leticia Phillips, representante da UNICA na América do Norte, os subsídios para o etanol foram eliminados no Brasil no final dos anos 90 e a tarifa de importação sobre etanol importado foi zerada no início de 2010. “Estamos satisfeitos com o acordo celebrado ontem em Washington e esperamos que os Estados Unidos confirmem o que foi acertado e adotem a mesma conduta. Como maiores produtores mundiais de etanol, Brasil e EUA devem dar o exemplo para a criação de um mercado livre de energia limpa e renovável,” afirma.
