A usina Santo Antônio, do grupo Balbo, em Sertãozinho, servirá de base para a criação de um manual ambiental para a recuperação de APPs (Áreas de Preservação Permanente) elaborado pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
O contrato entre a Funarde (Fundação Arthur Bernardes) e a usina já foi assinado e o estudo será concentrado numa área de 220 km2 rodeada de cana-de-açúcar.
Segundo o coordenador do projeto na usina, José Roberto Miranda, as áreas de APP serão mapeadas -qualificadas e quantificadas- por meio de satélite e também por incursões em campo.
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“O objetivo é traçar um plano de gestão e acompanhamento para a efetiva implantação e conservação das APPs, para que elas venham a desempenhar seu papel de provedor e mantenedor da biodiversidade.”
De acordo com ele, as fases seguintes do projeto, que tem previsão para durar cerca de três anos, serão voltadas para o acompanhamento das diferentes medidas adotadas para adequação e recuperação da cobertura vegetal das áreas da usina.
Na mesma região de preservação mantida pela usina, a Embrapa já identificou, em oito anos, a volta de diversas espécies de animais graças à recomposição vegetal. Ao todo, já foram mapeados 27 anfíbios, 17 répteis, 234 aves e 39 mamíferos.
