Depois da divulgação do IBGE (instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) do crescimento da indústria brasileira em 2007 – 6% -, a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) traz sua leitura do indicador, na qual afirma que, no período, a indústria eletroeletrônica cresceu 7,5%.
Em avaliação anterior, a Abinee aponta crescimento de 8%, levando em consideração os valores comerciais envolvidos, enquanto que os dados do IBGE se concentram na produção física em si, explica a entidade.
No comparativo mês a mês, dezembro de 2007 teve produção 11,4% superior ao mesmo mês de 2006, enquanto que a indústria como um todo saltou 6,4% sobre dezembro daquele ano.
Ao destrinchar o segmento ao longo de todo 2007, a Abinee verificou que o nicho de máquinas para escritório e equipamentos de informática subiu 14,4%; eletrodomésticos da linha branca tiveram alta de 11,1%; eletrodomésticos portáteis cresceram 26,8%; e máquinas, aparelhos e materiais elétricos saltaram 14,0%.
Já em janeiro de 2008, a associação observa o comportamento da indústria e afirma que o setor tem se apresentado além das expectativas, à exceção da área de componentes elétricos e eletrônicos.
Os subsetores automação industrial e equipamentos industriais também registram negócios aquecidos, observa a entidade, alegando os investimentos produtivos em setores como açúcar & álcool, petróleo & gás e mineração.
Da mesma forma, os negócios em informática mantêm-se em alta, como reflexo das ações de órgãos do governo para inclusão digital e combate ao mercado ilegal.
Em telecomunicações, a Abinee verifica que as vendas de telefones celulares continuaram aquecidas em janeiro. E na telefonia fixa, os investimentos se concentraram mais em infra-estrutura para banda larga.
Por fim, na sondagem da entidade que representa a indústria revela que os mercados de GTD (Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica) e de componentes elétricos e eletrônicos viveram bons momentos no primeiro mês do ano.