“A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte…”. Foi essa canção que inspirou Sebastião Guimarães, coordenador de Planejamento de Administração Rural da Usina Coruripe – Matriz, a idealizar um cenário agradável para os rurícolas safristas sertanejos da unidade. Um lugar tranqüilo, que reproduzisse o seu ambiente natural com mandacarus, aveloz e com entretenimento através de campo de futebol, quadras de salão e society, sala de lazer com TV e DVD, cinema itinerante quinzenal fruto de um convênio com a Prefeitura, barbearias e praça de exercícios. E sem faltar o toque especial da escola de alfabetização que conseguiu reduzir o analfabetismo de 80% para 18,76% em dez anos.
Esse local se tornou realidade na cidade de Coruripe, Sul de Alagoas, no Riachão, área da usina Coruripe onde estão localizados os alojamentos dos rurícolas safristas que vêm do sertão de Alagoas e Pernambuco. Os sertanejos que lá residem durante o período de safra ainda podem desfrutar, nos dias de folga, de um ônibus da usina para a cidade. Residem nesse ambiente cerca de 1800 homens. “Aproximadamente 80% dos safristas retornam há 13 anos porque os tratamos com igualdade e os valorizamos como profissionais que são”, explica Guimarães.
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De acordo com o coordenador, quando observaram que os colaboradores cortarem os cabelos perceberam que seria necessário criar as duas barbearias. “Eles utilizam suas próprias máquinas de corte de cabelo”, diz.
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