O Brasil, conhecido internacionalmente como o país do futebol e do carnaval, tem muito mais a oferecer ao mundo do que alegria e entretenimento. Nos últimos anos, testemunhamos um notável avanço no setor sucroenergético, um setor que não só abraçou a tecnologia, mas também promoveu um impacto social positivo, valorizando o nosso maior ativo, o capital humano.
Nessa jornada, a cana-de-açúcar mudou de patamar, mostrando que pode alçar voos mais elevados. Dos modestos engenhos de aguardente, migramos para parques industriais de grande porte. Além de sinônimo de pinga, a cana agora também é sinônimo de biocombustível, energia e sustentabilidade. Um exemplo de transformação e inovação.
Os indicadores colocam hoje, o Brasil em posição de destaque, como o segundo maior produtor mundial de etanol e o primeiro produtor mundial de açúcar. É a cana contribuindo significativamente para a economia nacional.
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O presidente da DATAGRO, Plínio Nastari, ressalta a grande oportunidade que existe para o setor, afirmando que a produção de etanol no mundo em 2050 deve ser de 810 milhões de toneladas. Esse potencial de mercado equivale a 9 vezes mais a produção mundial de 2022, conforme mostra matéria nesta edição.
O Brasil segue neste caminho, garantindo bons números para o setor, como no caso da produção de etanol de milho, que vem em crescimento constante. No acumulado desde o início da safra, a produção de biocombustível a partir do cereal atingiu 2,75 bilhões de litros – avanço de 44,79% na comparação com igual período do ano passado.
No entanto, nosso potencial não se limita ao etanol. O biogás e o biometano têm o potencial de substituir o diesel em várias aplicações, representando oportunidades de investimento significativas. Além disso, o etanol de segunda geração pode duplicar nossa produção sem a necessidade de expandir a área plantada.
Nesta edição, o leitor vai ver que a indústria da aviação também se beneficia com o SAF (combustível de aviação sustentável) baseado em etanol, abrindo um mercado 20 vezes maior do que o setor de mobilidade veicular.
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Além disso, a edição de outubro/novembro, mostra que o Brasil, assim como acontecerá em 2023/24, será o grande protagonista no que tange a oferta de açúcar, representando 22,8% da produção global – aumento anual de 5,2 ponto percentual – ganhando share frente a queda produtiva na Índia, principalmente. Não podemos deixar de citar também a cogeração. São mais de 240 usinas exportando energia elétrica para a rede a partir da biomassa da cana.
Já a matéria de capa desta vez destaca um mercado que vem em constante crescimento, o de bioinsumos, tendo movimentado cerca de US$ 20 bilhões na safra 2022/23. Essa expansão de 12% no faturamento superou de longe a previsão de 4% para o mercado global. Além disso, a área tratada com bioinsumos no Brasil aumentou significativamente de 9% na safra 2022/23, em comparação com apenas 3% na safra 2017/18.
Uma pesquisa liderada pelo renomado consultor e Prof. Dr. Carlos Crusciol, da Unesp Botucatu, em conjunto com uma equipe de 6 especialistas, revelou uma descoberta impactante e inédita. O estudo investigou a capacidade da Biotecnologia Microgeo® em potencializar a qualidade do solo, reduzir a temperatura foliar e beneficiar o rendimento da cultura da soja.
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O estudo avaliou parâmetros químicos e biológicos, além da atividade fisiológica da planta, em três regiões diferentes: Lençóis Paulista – SP e duas áreas em Primavera do Leste – MT, com foco no cultivo da soja, durante a safra 2022/23. Ao longo do ano de 2023, a pesquisa continua em um sistema de rotação com o plantio de outras culturas, como cana-de-açúcar, milho e algodão.
Além disso, o leitor encontra nesta edição, a cobertura sobre o MasterCana Centro-Sul 2023.
É muito conteúdo interessante.
Boa leitura!
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