Um estudo do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), publicado na Nature Communications, mostra que o Brasil pode liderar a produção de bioplástico a partir de cana-de-açúcar, substituindo o plástico convencional até 2050 e recuperando áreas degradadas.
Os pesquisadores identificaram 3,55 milhões de hectares de áreas aptas para cultivo sem impacto ambiental, com potencial de expansão até 22 milhões de hectares.
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Utilizando áreas degradadas
Para tal fim seriam utilizadas principalmente áreas de pastagens degradadas, o que traria benefícios para o carbono, a água e a biodiversidade.
A produção de polietileno biológico (bioPE) poderia reduzir o uso de petróleo e as emissões de CO2, tornando-se uma peça importante para uma economia de baixo carbono.
Menos plástico
A pesquisa alerta, porém, para a necessidade de reduzir o consumo de plástico e melhorar a reciclagem, destacando que, apesar de sustentável, o bioPE ainda não é biodegradável e deve ser reciclado.