Inaugurado oficialmente na quarta-feira (14/10), em Piracicaba (SP), o Complexo de Laboratórios de Biotecnologia do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) é dedicado à busca por inovações em cana-de-açúcar, incluindo variedades de cana geneticamente melhoradas, sementes artificiais e marcadores moleculares.
Tire suas dúvidas sobre esse complexo em 7 notas. Confira:
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O melhoramento genético da cana-de-açúcar permitirá trazer à indústria sucroenergética variedades mais produtivas, com maior teor de açúcar, tolerantes à seca e resistentes às pragas.
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A primeira dessas variedades, a cana resistente à broca, deverá chegar ao mercado em 2017. Essa variedade foi desenvolvida também com a estrutura do complexo recém-inaugurado
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Segundo o CTC, com o uso da chamada tecnologia Bt, já empregada em outras culturas, será possível evitar perdas, hoje estimadas em R$ 4 bilhões por ano, além de gerar positivo impacto ambiental, pela diminuição do uso de agroquímicos e energia.
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Já o emprego de Marcadores Moleculares permitirá a identificação de características desejáveis na cana-de-açúcar por meio da análise de seu DNA.
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Cada variedade tem um código de barras (molecular) único e, com os marcadores, é possível identificá-los. Isso também permite a realização de cruzamentos dirigidos, gerando variedades melhores em menos tempo.
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No complexo, também são conduzidas pesquisas para o desenvolvimento de sementes artificiais de cana-de-açúcar, inovação que promete revolucionar a maneira como se planta a cultura, proporcionando reduções de custo, melhoria da produtividade e simplificação operacional.
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Com área total de 1,4 mil m² e equipamentos de última geração, o complexo é fruto de investimentos da ordem de R$40 milhões, a partir de recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), com o programa PAISS (Plano de Apoio Conjunto à Inovação Tecnológica Agrícola no Setor Sucroenergético), criado para o estímulo de projetos inovadores em cana-de-açúcar.