JornalCana apresenta 3 destaques da safra 2018/19 da Raízen Energia S. A.
Em princípio, a companhia registrou moagem de cana-de-açúcar 2% menor em relação a temporada 2018/19.
O lucro líquido também ficou inferior ao da safra anterior.
Joint venture da Cosan e da Shell, a Raízen Energia S. A. divulgou oficialmente nesta segunda-feira (12/08) o resultado do quatro trimestre da 18/19.
Com essa divulgação, a Raízen também apresentou o balanço da temporada.
Confira 3 dos destaques da
demonstração de resultados
da empresa:
1
Moagem e mix
Entrementes, a moagem no ano-safra 2018/19 atingiu 60 milhões de toneladas (-2%) com queda de
6% da produtividade do canavial (em kg ATR/ha).
Consequentemente, a produção de açúcar equivalente foi inferior na safra (-3%).
No ano também foi focado na maximização da produção do etanol, que atingiu um nível recorde: 52% do mix
(versus 45% em 2017/18).
2
Desempenho das vendas
Por sua vez, a receita líquida ajustada totalizou R$ 7,1 bilhões no trimestre (+55%) e R$ 22,4 bilhões na safra (+45%).
Vale lembrar que desde o primeiro trimestre da safra 2018/19 (1T’19), a receita líquida passou a incluir:
(i) a consolidação dos resultados da WX, comercializadora de energia elétrica, aumentando o volume de trading/revenda na linha de Cogeração de Energia a partir de agosto/2018 e
(ii) as operações de trading de derivados na linha de Outros Produtos e Serviços.
A seguir os impactos na receita por produto:
Açúcar: A receita líquida ajustada atingiu R$ 1,6 bilhão no 4T’19 (+12%).
Isso em função do maior volume vendido (+17%), parcialmente compensado pelo preço médio inferior (R$ 1.139/ton, -4%).
Na safra 2018/19, a receita líquida ajustada totalizou R$ 3,9 bilhões (-37% versus 2017/18).
Foi reflexo do menor volume vendido com preço médio 20% inferior ao obtido na safra passada.
Etanol: A receita líquida alcançou R$ 3,0 bilhões (+22%) no trimestre, impulsionada pelo maior volume vendido
(+12%) com melhor preço médio de venda (R$ 1.999/m³, +9%).
Por sua vez, no ano-safra, a receita líquida reflete a estratégia de maximização da produção do biocombustível e alcançou R$ 9,1 bilhões (+22%).
Isso em função da expansão do volume vendido (+12%) com preço médio superior (R$ 1.874/m³, +9%).
Cogeração: A receita líquida pela comercialização de energia elétrica totalizou R$ 736 milhões no 4T’19 e R$ 3,5
bilhões na safra 2018/19.
O aumento na receita reflete principalmente o maior volume vendido, impactado pelas operações da WX, a comercializadora de energia elétrica.
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