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Mercado lembra um acidente de trem em câmera lenta

O déficit mundial de açúcar em 2016 está avaliado em 6,5 milhões de toneladas, e isto em padrões climáticos normais. Com o fenômeno El Niño, o déficit provavelmente será ainda maior, mas ainda é cedo para uma avaliação mais aproximada da realidade.

Esta é a opinião de José Orive, diretor executivo da International Sugar Organization de Londres (ISO), ao abordar os fatores de influência na oferta e demanda do açúcar mundial na Conferência Internacional Datagro deste ano.

Orive ilustrou a situação do mercado mundial de commodities como um acidente de trem em câmera lenta, onde os vagões são os diversos fatores que agravaram a situação.

No caso do açúcar, de acordo com ele, desde 2012 as taxas de desvalorização do real e os aumentos do dólar são responsáveis pelo déficit econômico do produto. “O açúcar definitivamente tem sido um desafio de sobrevivência nestes anos recentes. Mas estamos sozinhos?”, questionou.

A resposta, dele própria e retumbante, foi não. “Não estamos sozinhos”. E explicou que as pressões nas commodities são fortes, a ponto da poderosa China ter diminuído não estar comprando como antes.

E que políticas monetárias contrastantes definiram recordes negativos. “Enfim, todas as commodities têm caído de preço desde 2011. Mas o açúcar ainda é uma ilha em um mar de pontos vermelhos”.

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