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Mercado de combustíveis cresceu 6% no ano até novembro

O mercado de combustíveis no Brasil cresceu em média 6% entre janeiro a novembro deste ano em comparação com o mesmo período no ano passado, impulsionado principalmente pelo crescimento econômico e pelo combate à sonegação e adulteração do setor, afirmou hoje o presidente da BR Distribuidora, Rodolfo Landim.

Segundo ele, o crescimento da companhia ficou acima da média do mercado. Nas vendas de gasolina, por exemplo, a BR cresceu em 13% contra 9% das empresas do Sindicom. Landim explicou que a BR aumentou em 1,5% sua participação no mercado.

“Só não crescemos mais porque nosso market share considera também as vendas de óleo combustíveis, que tiveram queda de 13% este ano por conta da substituição pelo gás natural”, disse.

O querosene para Aviação (QAV) também registrou crescimento este ano, em torno de 9% para o mercado e 11% para a BR, informou Landim.

http://www.gasbrasil.com.br/atualidades/noticias/noticias.asp?codigo=1015

Retornar ao menu de matérias , Depois de 30 anos, Petrobrás volta a investir em álcool

Por meio de sua subsidiária, Trasnpetro, a estatal aplicará US$ 220 milhões na construção de tanques e dutos

O Estado de S. Paulo – 20/11/04

COMBUSTÍVEIS Chico Siqueira Especial para o Estado ARAÇATUBA

A velha rixa entre o setor sucroalcooleiro e a Petrobrás começa a ser superada. Pela primeira vez, depois de 30 anos, a empresa anuncia investimentos e parcerias no setor do álcool. As divergências sobre controle de estoque e a queda de braço pelos preços, ficou para trás, pelo menos por enquanto. Por meio da subsidiária Transpetro, a Petrobrás vai investir US$ 220 milhões na construção de tanques e dutos para levar o álcool produzido no Estado de São Paulo para Duque de Caxias (RJ), de onde será exportado. A estatal está de olho nos lucros que o aumento da exportação de álcool pode gerar numa época em que o barril de petróleo ultrapassa a barreira dos US$ 50. No ano passado, as exportações de álcool atingiram 750 milhões de litros, neste ano devem chegar a 2,2 bilhões e, em 2010, podem bater na casa dos 6 ou 7 bilhões de litros.

A Petrobrás ainda leva em consideração o fato de que as exigências ambientais, estipuladas pelo Protocolo de Kyoto, podem fazer do setor sucroalcooleiro um negócio altamente rentável, pois muitos países ricos têm no álcool a alternativa segura para reduzir a emissão de gases no planeta e atender ao acordo mundial. Deacordocom o gerente de negócios da Transpetro, Marcelino Guedes, engenheiros finalizam até fevereiro o projeto para construção de três extensos ramais ligando o interior de São Paulo a Replan (Refinaria de Paulínia). Dois desses ramais terão participação de empresas do setor e de produtores de álcool. Uma obra para escoar 4 bilhões de litros/ano e movimentar US$ 3,3 bilhões/ano. Para definir a participação da Petrobrás e dos produtores no investimento e dar início às obras, líderes do setor e representantes da estatal têm se reunido com representantes dos governos estaduais e federal. O primeiro duto previsto é entre Sertãozinho/Ribeirão Preto e Paulínia, numa distância de 190 quilômetros e investimento de US$ 80 milhões, bancados somente pela Petrobrás. Outro duto projetado, de 200 quilômetros, é entre Conchas e Paulínia, ao custo deUS$90 milhões; e umterceiro, de 60 quilômetros, entre Taubaté e Paulínia, que consumirá US$ 60 milhões. Os dois últimos devem receber participação de empresas do setor e de produtores de álcool, que poderão abater o investimento feito em desconto de transporte. Em princípio, segundo Guedes, estuda-se que os produtores podem bancar 49% do investimento, ficando a Petrobrás com os 51% restantes. Oprojeto prevê o uso da hidrovia Tietê-Paraná, que servirá para a Petrobrás transportar derivados de petróleo para o Oeste Paulista, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Na volta, as barcaças transportam o álcool até Conchas, que de lá seguem até a Replan. Em Paulínia, a Petrobrás dispõe de umduto que vai até Duque de Caxias (RJ). Construído há 31 anos, o duto foi o último e único investimento da empresa no setor do álcool. “Os tempos estão mudando. Temos de evoluir. Não podemos mais ficar com disputas internas”, conclui Guedes. ● DE OLHO NO MERCADO INTERNACIONAL 750 Milhões de litros de álcool foi o total exportado pelo Brasil no ano passado 2,2 Bilhões de litros de álcool é a estimativa de quanto as exportações devem atingir este ano 6 a 7 Bilhões de litros de álcool é a projeção de exportação para 2010 3,3 Bilhões de dólares é quanto o projeto da Petrobrás deve movimentar

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