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Melhoria da eficiência industrial favorece aumento de moagem do Centro-Sul

As novas variedades de matéria-prima, as condições climáticas favoráveis, o bom aproveitamento do tempo na moagem e a melhoria da eficiência industrial das unidades produtoras foram alguns fatores apontados pelo diretor técnico da Unica, Antonio de Pádua Rodrigues, para o favorecimento do aumento de moagem de cana no Centro-Sul. Isso pode ser observado no aumento da produtividade agrícola, que nesta safra foi superior à média histórica de 81 a 82 toneladas por hectare, só perdendo para a safra 98/99, quando foram registrados 89,97 toneladas de cana por hectare.

Em termos de açúcar por toneladas, a safra 2003/04 apresenta o melhor resultado da história com 149,62 ATR por tonelada de cana (TC), resultado 1,93% superior ao registrado na safra passada, de 146,79 ATR/TC. Em São Paulo, a quantidade de ATR/TC chegou a 152,52, 1,77% acima dos 149,86 ATR/TC registrados na safra passada.

A produção de álcool deve chegar a 14,4 bilhões de litros em todo o país, sendo o Centro-Sul responsável por 12,9 bilhões de litros desse total. Até 01/12, a produção de álcool já soma 12,85 bilhões de litros no Centro-Sul, um volume 16,72% acima dos 11,014 bilhões de litros produzidos na safra 02/03. Em São Paulo, a produção chegou a 8,74 bilhões de litros, volume 14,71% acima dos 7,62 bilhões de litros produzidos no mesmo período do ano passado.

O açúcar deve alcançar a produção de 24,2 milhões de toneladas em todo o país, com o Centro-Sul respondendo por 20,35 milhões de toneladas. Até a 1a quinzena de dezembro, o Centro-Sul produziu 20,33 milhões de toneladas de açúcar, diante dos 18,59 milhões de toneladas da safra anterior, ou seja, um aumento de 9,7%. Em São Paulo, o aumento foi menor, 6,53%, se compararmos os 15,13 milhões de toneladas produzidas nesta safra com os 14,21 milhões de toneladas da safra 02/03. Em relação às exportações, houve queda no volume de açúcar embarcado da ordem de 800 mil toneladas, no período de maio a novembro, resultado da diferença entre os 9,3 milhões de toneladas com os 10,1 milhões de toneladas da safra passada. “Os números reiteram o que temos afirmado, ou seja, que o Brasil já alcançou o seu limite no mercado externo, cuja sua ampliação depende da derrubada das barreiras protecionistas”, afirma Eduardo Pereira de Carvalho. (Fonte: Unica)

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