JornalCana

Margem de lucro das distribuidoras de combustível sobe 27%

Apesar da queda de 6% nas vendas de gasolina em 2003, as distribuidoras de combustível conseguiram recompor suas margens de lucro com o objetivo preservar sua rentabilidade.

A margem média das distribuidoras era de 3,45% do preço de venda aos postos -ou R$ 0,063 por litro- em janeiro de 2003. Subiu para 4,58% em janeiro de 2004, o que corresponde a R$ 0,080. De um ano para o outro, houve uma alta de 27%.

Os dados são de pesquisa da Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes), feita a partir de informações do levantamento de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo).

De acordo com um executivo de uma distribuidora que preferiu não se identificar, a redução das vendas obrigou as empresas a elevar as margens para manter a rentabilidade do negócio.

Por outro lado, os postos tiveram de reduzir suas margens de lucro para evitar uma retração maior das vendas. Com a renda em queda, o consumo de gasolina despencou em 2003.

A margem média dos revendedores baixou de 12,26% (R$ 0,257 por litro) para 10,03% (R$ 0,194). Como trabalham com volumes menores, os postos têm uma margem de lucro mais alta do que as distribuidoras.

Segundo o levantamento, o preço ao consumidor caiu 7,4%, como resultado da redução das margens dos postos. O valor médio da gasolina em seis capitais -Rio, São Paulo, Recife, Curitiba e Salvador- passou de R$ 2,094 para R$ 1,938.

Pelos dados da Fecombustíveis, a companhia que pratica a maior margem é a Shell: 6,15%. Entre as grandes distribuidoras, o maior crescimento de margem, porém, foi o da Esso: 38%, para 4,94% do preço de venda. A da BR passou de 3,5% para 4,32%. A da Ipiranga, de 3,91% para 4,88%. Das grandes, só a Texaco reduziu sua margem: de 5,96% para 5,50%.

Inscreva-se e receba notificações de novas notícias!

você pode gostar também
Visit Us On FacebookVisit Us On YoutubeVisit Us On LinkedinVisit Us On Instagram