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Mar de cana se alastra por SP

O carro flex garante nova onda de crescimento da cultura canavieira. Amanhã a Ford lança o Fiesta 1.0 em Camaçari, na Bahia. Era a única montadoras das quatro grandes que não tinha motor de 1 litro para os dois combustíveis. A marca do símbolo oval estava em franca desvantagem. Afinal, em julho último a cada 10 carros vendidos, 6 tinham motor 1.0. E a cada 10 vendidos, 7,6 saíam de fábrica consumindo dois combustíveis.

O carro flex chegou à marca de 2 milhões de unidades vendidas em pouco mais de três anos. Começou chocho em 2003, com 48 mil veículos. Era natural. O consumidor andava ressabiado pelo antecedente desabonador de ter faltado álcool em certa ocasião. Vai daí que o brasileiro durante anos ignorou olimpicamente o carro a álcool. E dessa apatia nasceu a falta de informação, enfim, o desconhecimento.

Gradativamente, no entanto – e com a ajuda do preço convidativo do álcool – o carro a álcool acabou pegando graças a um atrativo magistral. Além do combustível extraído da cana, também consome gasolina. E isso tudo num mesmo tanque, em qualquer proporção. O sucesso foi tão grande que hoje carro que não tenha os dois combustíveis acaba ficando na prateleira.

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