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Manuseio correto da biomassa pode gerar lucros expressivos para o setor

Wellington Bernardes, de Ribeirão Preto

20140918_153127Em palestra realizada nesta tarde de quinta-feira, dia 18, no Fórum Procana 2014 – Usinas de Alta Performance, Gilmar Galon, gerente industrial da PITAA – Pitangueiras Açúcar e Álcool, conversou com o público sobre as melhorias no rendimento agrícola e receita extra obtidos com o recolhimento e desfardamento da palha da cana.

Galon ressaltou a importância de levar para a indústria uma matéria-prima de melhor qualidade, pois está é a ferramenta principal para resultar em bons produtos, a qualidade do etanol e do açúcar produzidos, passa pela qualidade da cana colhida e processada.

A Usina Pitangueiras, conforme afirmou Gilmar, obtém a maior parcela de sua cana através de fornecedores, com isso o gerente industrial enfatizou que é importante levar conhecimento e técnicas para fidelizar e aumentar a eficiência destes. “De toda nossa cana-de-açúcar moída, cerca de 80% é oriunda de fornecedores, são 600 pessoas, que contribuem com nossa moagem diariamente. Temos que passar para estes a importância da manutenção da qualidade da cana que chega para a indústria, pois é o produto final que paga todos os custos da cadeia”, afirma.

Nosso objetivo é deixar a palha na parte agrícola, para que haja cogeração e num futuro próximo, a produção de etanol celulósico. Produzimos 13 toneladas de palha, nossa meta é reduzir em 60% a presença desta em nossa cana. A cogeração chega como um estímulo para o manuseio mais eficiente deste material, pois já conseguimos aumentar nossa receita através da queima da biomassa, hoje lucramos R$ 433/MwH, nossa expectativa é conseguir em novembro R$ 700 MwH.

 

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