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Mantega diz que 2012 será ano de investimento mesmo com corte de gastos

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacou nestra quarta-feira que 2012 será o ano do fortalecimento dos investimentos. “A primeira força, a primeira máxima é dinamizar o investimento. 2012 será um ano de aumento do investimento”, disse, citando o PAC, infraestrutura, Minha Casa, Minha Vida e Copa.

“Esta é uma das variáveis chave para um crescimento equilibrado, pois sem investimento não há infraestrutura”, considerou.

Segundo o ministro, não haverá nenhum contingenciamento de investimentos. Ao contrário, haverá expansão nos recursos do PAC. Ele também disse que a Caixa contará com um reforço de recursos para habitação, em especial, o Minha Casa, Minha Vida.

Mantega crê que a taxa de investimento deve chegar a 24% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2014. Para ele, o Brasil reúne hoje a confiança da população e do mercado externo para realizar os projetos econômicos e sociais. Disse ainda que o forte ingresso de capitais estrangeiro no País é um sinal dessa confiança.

Superávit

Mantega avsiou que a política fiscal do governo será s[ólida e responsável e que o governo vai perseguir a meta cheia de superávit primário neste ano, mas sem que isso gere prejuízo para os investimentos e para os programas sociais.

“Vamos atrás do primário cheio. Isso significa controle de gastos de custeio. Não haverá penalização dos investimentos”, declarou. Ele afirmou ainda que o corte no Orçamento, que deve ser anunciado em meados de fevereiro, será o necessário para viabilizar o superávit primário cheio, com redução da relação dívida/PIB, que deverá continuar caindo.

Explicou que os valores não estão definidos, porque o Orçamento está entrando no sistema agora. Disse não saber de onde vieram os números divulgados pela imprensa.

O ministro afirmou que os ministérios vão ter de continuar cortando gastos de custeio, mas viabilizando investimentos. E que a política fiscal vai permitir uma política monetária mais elástica, para que os juros possam cair, mas sem sacrificar investimentos ou programas sociais. Mantega afirmou também que parte das emendas parlamentares será contingenciada.

Crédito

Mantega disse ainda que o governo vai tomar medidas para reduzir o custo financeiro e expandir o crédito neste ano, para atingir a meta de crescimento do crédito entre 15% e 17%. “Mas o mais importante é crescer reduzindo custo. Várias medidas serão tomadas para reduzir o custo financeiro”, afirmou.

Ele avalia ainda que é preciso reduzir spreads e o custo do capital de giro

Câmbio

O ministro avaliou que um dos principais problemas que o País vai enfrentar neste ano é garantir o crescimento no comércio exterior. Por isso, o governo vai continuar com a política de impedir a valorização do real.

“Os mercado estarão mais disputados. Nossa manufatura tem perdido terreno, principalmente em relação a países asiáticos”, afirmou.

“Por isso, vamos continuar com a política de impedir a valorização do câmbio, com a política contra os países que fazem disputas predatórias. Vamos ser mais rigorosos, com Receita, salvaguardas. É importante criar condições para que a indústria possa ter desempenho melhor.”

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