Mercado

Mais seminários sobre cachaça

O crescimento estimado do consumo da cachaça de alambique em 7% ao ano no mercado interno chama a atenção do governo.

Os recursos do PSI – Plano Setorial Integrado da Cachaça, coordenados pela Apex-Brasil, vão permitir que a Fenaca – Federação Nacional das Associações de Produtores de Cachaça de Alambique realize este ano seminários sobre exportação com base na cooperação no Paraná, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina e também seminários sobre tecnologia de produtos e embalagens e workshops sobre gestão e marketing em 16 estados, além de cursos para formação de técnicos em Análise Sensorial, com o objetivo de montar um sistema de certificação de qualidade.

Também está prevista para março uma reunião técnica para discutir metodologia dos grupos de análise sensorial, nomenclaturas e critérios para avaliação de qualidade (análise físico-química).

Há grande expectativa na criação do INAC – Instituto Nacional da Cachaça em 2004. O organismo será um importante apoio tanto nas ações internacionais pelo reconhecimento da cachaça como bebida exclusivamente brasileira como na definição de medidas para coibir as exportações de produto desqualificado, o que vem comprometendo o trabalho de projeção da cachaça promovido há anos pelo governo e pelos produtores. Em 2003 houve um significativo aumento destas exportações, principalmente para a Europa.

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