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Mais cana e menos carvalho

A palavra resiliência nunca foi tão utilizada quanto agora, desde que em 2006 começou a sair do ambiente da psicologia e passou a ser conhecida nas empresas.

No caso do setor sucroenergético, que passa por um momento de quebra de paradigmas em todas as áreas, da agrícola à industrial, passando pela administração, a resiliência tornou-se fundamental para se manter a serenidade e assertividade diante das frequentes situações de estresse.

Em uma definição simples, resiliência é a capacidade de voltar ao estado natural, principalmente após alguma situação crítica. Também é a aptidão de um determinado sistema que lhe permite recuperar o equilíbrio depois de ter sofrido uma perturbação. Em se tratando de pessoas e organizações, é a capacidade para se vincular a outras pessoas ou organizações a fim de viabilizar soluções contra as intempéries, sem medo do fracasso.

Os especialistas no tema observam oito características do resiliente: autocontrole (capacidade de se administrar emocionalmente diante do inesperado); leitura corporal (amadurecer no modo de lidar com as reações somáticas que surgem quando a tensão ou o estresse se tornam elevados); otimismo para com a vida mesmo quando o poder de decisão está fora de suas mãos; análise do ambiente (capacidade de identificar e perceber precisamente as causas, as relações e as implicações dos problemas, dos conflitos e das adversidades); empatia (capacidade de emitir mensagens de bom humor que promovam interação e aproximação — veja matéria sobre harmonia na convivência nas páginas 24 a 26); autoconfiança; alcançar e manter pessoas sem medo de fracasso, conectando-as para a formação de fortes redes de apoio e proteção e sentido de vida.

Estas são características bem superiores à outra habilidade antes admirada e valorizada no setor, que é a resistência. Isto porque resistência significa a capacidade de evitar qualquer força que tenta tirar algo de seu estado ou posição atual, quer estas forças sejam negativas ou positivas.

Pode ser ilustrada pela estória entre a resiliente cana e o carvalho, que se vangloriava de sua resistência mas sucumbiu diante de uma tempestade, enquanto a frágil cana emergia com vitalidade.

Que neste 2016, enquanto pessoas e organizações, sejamos menos como o carvalho e mais coma a cana, suportando e superando todas as eventuais adversidades.

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