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Maior demanda de álcool e açúcar faz crescer produção nacional de cana

A alta dos preços do açúcar e do álcool foi um dos principais fatores que impulsionaram o aumento da produção de cana-de-açúcar na safra 2006/2007, que deve chegar a 471,2 milhões de toneladas. Os dados foram divulgados hoje pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo a Conab, haverá crescimento de 9,2% em relação à safra passada (2005/2006), que foi de 431,4 milhões de toneladas.

Além disso, as boas condições do clima este ano, principalmente na Região Nordeste, também estão colaborando para que o Brasil alcance um novo recorde de produção de cana.

Segundo o presidente da Conab, Jacinto Ferreira, no ano passado, o preço do açúcar cristal em sacos era de R$ 30,62. Hoje, está em R$ 41,68, uma variação positiva de 35,87%. No mesmo período, o preço do álcool anidro, o que é misturado à gasolina, passou de R$ 0,75, em 2005, para R$ 0,91, em 2006, crescimento de 20,28%.

“A demanda é forte, não só internacional, como interna também. Realmente, o pessoal do setor [sucroalcooleiro] investiu mais em usinas e, conseqüentemente, em plantio”, afirmou Ferreira. Segundo ele, essa alta dos preços deve se manter até o final da safra.

Sobre um possível aumento do preço do álcool durante a entressafra da cana-de-açúcar, fenômeno que ocorreu no início deste ano, o presidente da Conab afirmou que o consumidor terá papel importante no ajuste dos preços. “O consumidor precisar estar consciente de que tem um carro flex, que pode usar gasolina e álcool. Então, precisa fazer bem sua escolha. Porque, havendo equilíbrio da demanda, isso vai refletir no nível de preço e abastecimento”.

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