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Lutador de jiu-jitsu tem apoio de usina de Junqueirópolis

A atuação de empresas do setor sucroalcooleiro, na área esportiva, tem ajudado a sustentar e a alavancar carreiras de atletas de diversas modalidades. O lutador de jiu-jitsu Hamilton Cesar Caetano, por exemplo, conta com o patrocínio da Usina Alta Paulista — Usalpa, de Junqueirópolis (SP), onde trabalha como projetista industrial. Hamilton – que tem também, o apoio de outras empresas ligadas ao setor – recebe auxílio financeiro para o pagamento integral de estadias, passagens e refeições. “A Usina me libera para participar de campeonatos e torneios nacionais e internacionais, sem fazer descontos no salário. Em abril, fiquei quinze dias na Califórnia, competindo no Pan Americano de jiu-jitsu”, revela o lutador, que é um dos destaques na sua categoria (master, de 30 a 35 anos, 91 a 97 quilos, faixa roxa).

“Se cada usina patrocinasse um atleta, os benefícios seriam enormes”, acredita ele que sempre trabalhou no setor, principalmente em atividades relacionadas à mecânica industrial. Desde a sua admissão na Alta Paulista, em janeiro de 2002, Hamilton conta com o patrocínio dessa usina de Junqueirópolis – que sucedeu a antiga Vale Verde. “Procuro divulgar o nome dela em todos os eventos que participo, inclusive em festas regionais”, diz.

Apesar da Usalpa ser a patrocinadora oficial, o lutador tem ainda o apoio da ZBN – Indústria Mecânica, de Araçatuba; Recaulins – Recauchutadora, de Lins; Libanesa Ferragens, de Junqueirópolis; Ford Codauto e Ottoboni – New Holland, ambas de Dracena.

Com seis anos de carreira e 33 de idade, Hamilton iniciou, ocasionalmente, a sua trajetória de lutador. “Pesava 130 quilos, entrei na academia para emagrecer e fui incentivado a lutar jiu-jitsu. A idade ideal para começar a carreira é 16 ou 17 anos. Mas no meu caso, foi tudo diferente”, observa. A “largada” tardia não impediu, no entanto, que ele esteja sempre chegando ao topo. Hamilton já obteve boas colocações em competições nacionais e internacionais, como o terceiro lugar no campeonato mundial deste ano e o primeiro em 2001. No Pan Americano, da Califórnia, ficou em terceiro e no brasileiro de 2002 obteve o segundo lugar.

Nos planos de Hamilton está a mudança de faixa, da roxa para a marrom (acima dessa, só tem a prata) em outubro, quando será disputado o campeonato brasileiro. “Para conseguir o meu objetivo, preciso ficar entre os três primeiros”, afirma. Realizando treinamentos ou ministrando aulas, o lutador tem atividades toda noite, durante duas a três horas. “É para manter a forma”, ressalta o projetista da Usalpa.

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