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Lula vira garoto-propaganda do etanol na ONU

JC 190 – Não é por falta de uma boa campanha de marketing que o setor sucroenergético não tem se destacado no mercado internacional. Um dos principais garotos-propaganda do etanol brasileiro, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender o uso do combustível renovável, no dia 23 de setembro, durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

Com um discurso respaldado na crise financeira global e na necessidade de reformular instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o presidente Lula também saiu em defesa do etanol brasileiro.

Em seu discurso, Lula disse que é imprescindível refundar a economia mundial e defendeu a reforma dos organismos financeiros. “Os países pobres e em desenvolvimento têm de aumentar a participação na direção do FMI e do Banco Mundial. Sem isso, não haverá efetiva mudança e os riscos de novas e maiores crises serão inevitáveis.”

Mesmo passados 12 meses da deflagração da crise financeira internacional, a maioria dos problemas de fundo não foi enfrentado, segundo Lula. “Há enormes resistências em adotar mecanismos efetivos de regulação dos mercados financeiros”. O presidente acrescentou que também há recaídas protecionistas e que pouco se avançou no combate aos paraísos fiscais. Lula ressaltou que o Brasil foi o primeiro país a sair da crise.

Em defesa ao meio ambiente, o presidente fez duras críticas à resistência dos países desenvolvidos em assumir suas responsabilidade pelas mudanças climáticas. “Eles não podem lançar sob os ombros dos países pobres e em desenvolvimento responsabilidades que lhe são exclusivas”. Lula cobrou que sejam exigidas dos países desenvolvidos metas de redução de emissões de gases poluentes mais expressivas do que as atuais.

Segundo Lula, o Brasil tem cumprido seu papel na área ambiental e exemplificou que em 2009 o país registra o menor índice de desmatamento dos últimos 20 anos e que o Brasil tem uma das matrizes energéticas mais limpas do planeta. Também falou sobre a produção do etanol, afirmando que a plantação de cana-de-açúcar não ocupa mais do que 2% de terras agricultáveis e não afeta a segurança alimentar e o equilíbrio ambiental brasileiro.

Em relação ao pré-sal, Lula disse que o Brasil será lançado a “vanguarda da produção de combustíveis fósseis”, mas que não renunciará a agenda ambiental e buscará se consolidar-se como “potência mundial da energia verde”. Leia mais na edição 190 do JornalCana.

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