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Lula discursa para atrair investimentos estrangeiros

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem em Genebra que seu governo espera aumentar significativamente os quase US$ 11 bilhões de investimentos diretos estrangeiros recebidos em 2003. Em reunião com cerca de 200 executivos de empresas internacionais na sede da ONU em Genebra, Lula disse que o Brasil conta com instituições democráticas sólidas e uma economia estável e diversificada, oferecendo enorme potencial e oportunidades para o investidor.

“Neste ano teremos um crescimento entre 3% e 4%. Não é de todo o desejável, mas trata-se de um recomeço dentro de um quadro consistente de estabilidade macroeconômica e de disciplina fiscal”, disse Lula no encontro, que também contou com a presença dos ministros da Fazenda, do Desenvolvimento, do Planejamento, do Turismo e das Relações Exteriores.

O presidente ressaltou que as exportações brasileiras tiveram um crescimento significativo em 2003 (20%) e que o Brasil obteve no ano passado o segundo maior superávit comercial de sua história (US$ 25 bilhões). Segundo Lula, com os recursos privados externos, somados aos dos empresários brasileiros, serão fundamentais para a retomada do crescimento econômico, para a geração de empregos e elevação da renda do trabalhador.

“Os investimentos estrangeiros, que tem sido uma das molas mestras de nossa economia, podem dar forte impulso ao nosso desenvolvimento”, disse Lula, acrescentando que seu governo esta disposto a discutir projetos e propostas com a comunidade empresarial internacional e brasileira que possam facilitar os investimentos.

No encontro, organizado pela Unctad (Conferencia da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento), o ministro da Fazenda, Antônio Palloci, mostrou a evolução do quadro econômico brasileiro e os dados que indicam a retomada do crescimento. O ministro Guido Mantega, do Planejamento, explicou o funcionamento do plano de PPA (Parceria Público Privada) que deve ser aprovado pelo Congresso, segundo ele, até o dia 13 de fevereiro. E o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, relatou a nova política industrial do governo e a priorização dos investimentos em infra-estrutura para garantir a retomada do crescimento. (Fonte: Agência Brasil)

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