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Luiz Custódio revela estratégias para a safra de cana 2017/18

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Cotta Martins: açúcar como prioridade

A moagem da safra 2016/17 da Usina Jatiboca, localizada em Urucânia, na zona da Mata de Minas Gerais, foi encerrada na primeira quinzena de outubro último.

A moagem chegou a 705 mil toneladas de cana-de-açúcar, 25 mil toneladas acima do processamento da safra 2015/16.

Luiz Custódio Cotta Martins, diretor da unidade, revela ao Portal JornalCana que a oferta de matéria-prima para temporada 2017/18 ainda é calculada. “Vamos tirar muita cana para plantar novamente”, diz.

Ex-presidente do Siamig, sindicato das empresas do setor, e diretor do Centro Industrial e Empresarial de Minas Gerais (Ciemg), Cotta Martins avalia a oferta de cana para a próxima safra, mas indica que a produção de açúcar deverá continuar atrativa.

O açúcar gerou bons negócios para a Jatiboca na safra recém-concluída. “O custo de nosso açúcar ficou em R$ 56 a saca, mas estamos vendendo a R$ 100”, diz. E emenda: a média da saca, até a primeira quinzena de outubro, estava em R$ 90.

Estratégia

Cotta Martins explica que irá manter a estratégia de vender açúcar direto ao mercado consumidor localizado em um raio de até 200 quilômetros.

“Fabricamos embalagens de 2 e de 5 quilos e vendemos direto”, diz. “85% de nossas vendas são para pequenos, que querem fidelidade de entrega de açúcar durante todo o ano.”

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Apesar do cenário otimista, o empresário alerta pelo fato de a região onde fica a usina tem muitos morros, o que dificulta o plantio e o corte da cana-de-açúcar. “Exige muito da mão de obra, e por isso temos de expandir os canaviais para outras regiões”, comenta. “Porque no futuro não haverá mão de obra para cortar cana [na região próxima a Urucânia, na zona da Mata].

 

 

 

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