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Lucro e faturamento da Cosan crescem na safra 2006/07

O grupo Cosan, maior companhia sucroalcooleira do país, encerrou a safra 2006/07 com aumento de receita e com lucro. O período foi marcado por quebra de recordes nos rendimentos agrícolas e industriais e consequente aumento dos volumes vendidos.

A companhia registrou receita líquida de R$ 3,6 bilhões, 45,5% superior à do exercício social passado e EBITDA ficou em R$ 928 milhões. O resultado operacional refletiu positivamente o ambiente externo em relação a preços, principalmente nos dois primeiros trimestres do exercício social, e a estratégia de crescimento com relação a volumes.

As vendas de açúcar do exercício social de 2007 somaram 3,24 milhões de toneladas, um aumento de 31,2% comparado ao ano fiscal 2006. Durante o ano fiscal de 2007, 86,5% do açúcar vendido foi exportado e 13,5% vendido no mercado interno. Os preços médios de venda do açúcar cresceram 13,3%, em comparação ao exercício anterior. As vendas de álcool totalizaram 1,32 bilhão de litros, ou uma expansão de 30,1% em comparação às vendas do ano anterior. As vendas ao mercado interno, da ordem de 1 bilhão de litros, cresceram 33,4%, impactadas, principalmente, pelo crescimento da demanda advinda dos veículos flex fuel. Nas exportações, a evolução foi de 19%, com um volume final exportado da ordem de 275 milhões de litros, ou 20,8% do total de álcool vendido no exercício social.

A Cosan registrou lucro líquido recorde de R$357 milhões no período, revertendo o prejuízo registrado no ano passado, de R$ 65 milhões. O resultado proporcionou a proposição de R$ 75,8 milhões em dividendos aos acionistas, ou R$0,4012 por ação do capital social.

Os investimentos operacionais somaram R$683,5 milhões, sendo que a maio parte desse valor foi destinado ao plantio de cana-de-açúcar, co-geração de energia, colheitadeiras de cana-de-açúcar, equipamentos para melhoria de eficiência industrial, dentre outros.

Considerando os dados do quarto trimestre, a Cosan encerrou o período (fevereiro a abril de 2007) com receita líquida de R$ 682 milhões, EBITDA de R$128,4 milhões e lucro de R$ 164,7 milhões. Os resultados foram impactados pela conjuntura desfavorável do período. O preço do açúcar manteve a trajetória de queda, sendo que o preço médio ficou em R$614/ ton, 19,6% abaixo do registrado no mesmo período no ano anterior. As vendas totalizaram 616,3 mil toneladas, 84,4% voltados para exportação.

O preço médio do álcool também apresentou retração em comparação com o último trimestre do exercício social de 2006, atingindo a média de R$ 902/ mil litros – queda de 11,6%. Contudo, os volumes vendidos apresentaram alta de 24,6%, somando 298,5 milhões de litros. As vendas ao mercado local representaram cerca de 89%.

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