Agronegócio

Aviação agrícola lança Cartilha de Compromissos com a ONU

Programação na capital federal dia 5 terá também assembleia e seminário do setor e, no dia 7, mostra de campo em parceria com a UnB em Unaí- MG

Aviação agrícola lança Cartilha de Compromissos com a ONU

O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) deve lançar na próxima semana a Cartilha de Compromissos da Aviação Agrícola com a Agenda 2030 do Pacto Global da ONU. O evento será na quarta-feira (5), às 17 horas, em Brasília. Fechando uma programação que terá, pela manhã (a partir das 8h30), a Assembleia Geral de associados da entidade aeroagrícola. E, a partir das 14 horas, o Seminário da Aviação Agrícola. A movimentação será na sede do Instituto Pensar Agropecuária (IPA) – SHIS QL 10 Conj. 08 Casa 19, Lago Sul.

Além disso, na sexta-feira (7) empresários, estudantes, pesquisadores e especialistas do setor devem participar de um dia de campo promovido pelo Núcleo de Estudos em Atividades Aeroagrícolas (NEAAgri), da Universidade de Brasília (UnB), em parceria com o Sindag. A movimentação estará a cargo também da empresa Stal – Serviço de Tratamento Aéreo a Lavouras, em Unaí-MG (a 170 quilômetros da capital federal). O grupo deve seguir de ônibus até o local onde haverá

Com sedes em Porto Alegre e na capital federal, o Sindag integra o Pacto Global desde 2016. Onde a Agenda 2030 é um guia para a comunidade internacional e um plano de ação para colocar o mundo em um caminho mais sustentável e resiliente até 2030. O plano indica 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e 169 metas para erradicar a pobreza e promover vida digna para todos, dentro dos limites do planeta.

A Cartilha aponta cada uma das ações propostas e as já em andamento pelo setor aeroagrícola no âmbito do Pacto. Destacando também o grande desafio do setor no combate a mitos sobre a atividade e ressaltando a importância das ferramentas aéreas em uma época de mudanças climáticas claras. Já que se trata da ferramenta que melhor consegue aproveitar as janelas climáticas (cada vez mais curtas) para aplicação de produtos químicos ou biológicos em lavouras. Ao mesmo tempo em que é essencial para o combate a incêndios e pode ser usada ainda na recuperação de áreas degradadas.

A Assembleia Geral do Sindag na quarta terá início às 8h30 e será no modelo híbrido (também pela internet). Com isso, a manhã será de balanço das contas e das atividades do último ano. Já entrando também no planejamento para próximos 12 meses, avaliando os desafios e oportunidades do setor e afinando tudo com o Planejamento Estratégico da entidade.

A partir das 14 horas, será a vez do Seminário, com palestras sobre o cenário econômico do setor (a partir das 14 horas, com o economista chefe da CNA, Renato Cochon), segurança das operações (15 horas, com o coronel-aviador Carlos Henrique Badin, do Cenipa) e cenário político – a partir das 16 horas, com o diretor geral do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Geraldo Melo Filho.

Já na sexta dia 7, parte do grupo – junto com alunos de Agronomia e Engenharia Florestal, além de pesquisadores da Universidade de Brasília devem se deslocar até Unaí/MG, para um dia de campo sobre aviação agrícola. Neste caso, uma promoção em parceria entre o Sindag, a empresa Stal Serviço de Tratamento Aereo de Lavouras e o NEAAgri/UnB.

A programação na sexta terá palestras sobre as tecnologias embarcadas, segurança em campo e demonstrações da eficiência das operações – com voos práticos e avaliação de faixa de deposição por empresa especializada. O roteiro na sexta deve durar o dia todo, também com a fala de produtor rural sobre comparativo entre aplicações aéreas e terrestres, levantamento de aplicação com drones e outros temas.

A movimentação em Unaí deve começar às 9 horas e durar o dia todo. 

FROTA – O Brasil possui a segunda maior e uma das melhores aviações agrícolas do mundo. Conforme dados do Sindag, atualmente são mais de 2,6 mil aeronaves agrícolas em operação no País, além de mais de 4 mil drones atuando no trato de lavouras. Além de ser a única ferramenta para aplicação de insumos (químicos ou biológicos) com regulamentação própria e altamente transparente e fiscalizada, a aviação também é decisiva para a otimização dos produtos (ou seja, reduz a necessidade dos insumos.

Ao mesmo tempo em que garante o aumento de produtividade – maior produção em campo sem avanço da fronteira agrícola. Para completar, aviões agrícolas também exercem protagonismo no combate a incêndios florestais no país.