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Logística é o gargalo do setor sucroalcooleiro

Da porteira para dentro, as usinas de açúcar e álcool do Brasil são eficientes, têm os menores custos de produção e os maiores índices de produtividade do mundo. O problema é quando o produto tem de ser escoado. “O setor sucroalcooleiro tem de resolver o gargalo logístico”, afirmou o diretor da Cargill, Francisco Vassellucci.

Segundo ele, o transporte ferroviário no Brasil ainda deixa muito a desejar. Os vagões e as locomotivas são sucateadas e os prazos de entrega são sempre comprometidos. No transporte rodoviário não é diferente. Os preços são altos. “A maioria do transporte é feito por caminhoneiros independentes, que leiloam os preços e pegam quem paga mais”, diz o executivo.

O açúcar também tem um concorrente forte: a soja. O período de escoamento coincide no primeiro semestre. O pico de exportação do produto vai de julho a outubro, mas os engarrafamentos ocorrem no final do primeiro semestre. “É preciso investir na armazenagem do açúcar em terminais, assim como ocorre na soja”, afirma Vassellucci. O executivo esteve presente ontem, dia 2 de abril, na 6a Conferência Anual de açúcar e álcool, promovida pela International Business Communications (IBC), em São Paulo.

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