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Leilão de energia gerada pela cana é adiado para julho

O leilão de energia gerada pela biomassa da cana-de-açúcar foi adiado para julho. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (8) pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.

O leilão da energia de reserva seria realizado em duas etapas, no final de maio, porém o governo decidiu pelo adiamento para que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgue a regulamentação para a conexão das usinas de cana-de-açúcar ao Sistema Interligado Nacional.

Os usineiros não querem arcar com o custo da interligação. Os produtores querem que as despesas sejam assumidas pelas distribuidoras ou transmissoras de energia.

O adiamento do leilão foi defendido pelo deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), em audiência pública na Comissão de Minas e Energia, sob o argumento de que os investidores teriam mais tempo para se preparar. “O Estado precisa equacionar a complexa conexão das centrais de cogeração de biomassa à rede elétrica”.

De acordo com o presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, a energia produzida a partir de biomassa contribui para o aumento do nível dos reservatórios das hidrelétricas, ampliando a margem de segurança do sistema brasileiro de energia.

A energia de reserva é usada nos meses mais secos do ano, normalmente de maio a novembro, quando o nível dos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste fica reduzido. Nesse período, cada 1.000 MW médio de energia gerado por biomassa, corresponde a um ganho de 4% de armazenamento de água nos reservatórios das hidrelétricas.

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