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Kombi evolui e agrada a profissional

Nada como alguém que dirige Kombi há mais de 30 anos para avaliar o modelo 2006 da perua da Volkswagen, equipado com motor1.4 bicombustível. É o caso de Wilson Superbi Filho, motorista de 56 anos que comprou a primeira Kombi em 1973 e, desde então, não quer saber de outro carro na garagem. Sua atual perua foi fabricada em 1984 e tinha motor a diesel que foi retificado três vezes. A primeira com 198 mil quilômetros, a segunda com mais 171 mil e a terceira com outros 192 mil. Depois disso, ele resolveu instalar um motor VWAP 1.8 a gasolina, que já rodou 140 mil quilômetros.

Logo no primeiro contato, ao dar uma olhada na frente da nova Kombi, Super bi disparou: “Colocaram um radiador maior, né?”. E, depois de abrir a tampa do motor, disse que agora a bateria está melhor posicionada. “No modelo a diesel era preciso tirar o filtro de ar para mexer na bateria.”

O motorista também destacou a pouca evolução do modelo nos últimos anos. “Finalmente colocaram esse motor a água, mas faltou um câmbio de cinco marchas para melhorar a economia e o conforto. Não importa que o preço final do carro subisse um pouco, mas acho que a Kombi iria fazer ainda mais sucesso no mercado com uma caixa de marchas mais moderna.”

Outra queixa, compartilhada por diversos motoristas que viram a nova Kombi durante o tempo em que ela esteve com Autos, diz respeito à ausência da direção hidráulica.

Na hora de guiar a nova Kombi, Superbi mostrou a habilidade de quem já rodou centenas de milhares de quilômetros com o utilitário. Ao estacionar, depois de algumas voltas no quarteirão, com ar de satisfeito, ele elogiou o baixo nível de ruído. “Ficou muito bom o som desse motor 1.4”. elogiou.

MECÂNICA

Durante o lançamento da Kombi com motor refrigerado a água, o gerente-executivo de Powertrain da Volkswagen, João Alvarez, disse que, além da redução do nível de emissões, esse propulsor apresenta diversas vantagens em relação ao boxer 1.6 a ar.

“A nova Kombi exige menos manutenção, já que os prazos para troca de óleo e velas, entre outros itens, é mais extenso. O motor 1.4 dispensa regulagem de válvulas e tem sistema de ignição mais moderno.”

Ainda na comparação com a Kombi a ar, houve redução de 3 decibéis no nível de ruído externo e 5 decibéis no interno. E além de mais silencioso, o carro ficou mais disposto. Em vez de 58 cv e 11,3 mkgf de torque a 2.600 rpm, agora são 80 cv e 12,7 mkgf de torque, usando apenas álcool no tanque.

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