Kit flexfuel, convertidos para sempre

Foi se o tempo em que era preciso comprar um carrro O km para se desfrutar da tecnologia bicombustível. Um kit que pode ser instalado em poucos minutos em qualquer carro multibico (quatro bicos injetores), desenvolvido pela empresa Smartek, permite o uso de

álcool, gasolina ou ambos em qualquer proporção.

O JornalCana testou o kit por dois meses e concluiu que o equipamento cumpre o que promete.

Ainda que tenha aumentado o consumo de combustível em 20% – em razão da pressão nos bicos injetores – o kit testado resultou em economia de aproximadamente R$ 55,00 por tanque. O equipamento foi instalado em um Ford Escort 1997, motor Zetec 1.8 16v.

O equipamento possui uma chave seletora onde você mesmo escolhe qual combustível vai colocar. Caso não tenha álcool no posto ou o preço não compense, você pode acionar a chave para gasolina e abastecer normalmente.

O único inconveniente é que a chave é instalada no motor, o que

obriga o motorista ou frentista do posto a abrir o capô para reverter a chave, se quiser trocar o tipo de combustível. Os fabricantes

informam que optaram em instalar o kit no motor para baratear o custo

do equipamento, hoje em torno de R$ 430,00.

Frederico Griese, da Smartek, explica que a única peça que com o

tempo exige troca por causa do kit é a bomba de combustível. “Como o

álcool não lubrifica a bomba de combustível, com o passar do tempo

ela queima e precisa ser trocada. Na troca o consumidor deve optar pela bomba de combustível a álcool, que se auto-lubrifica”.

O kit é instalado em pouco tempo, não mais que em 5 minutos. Permite ainda ser retirado e instalado em outro veículo. Não requer manutenção. Uma dica para garantir a eficiência da ignição com o carro frio: deve-se girar a chave e esperar três segundos antes de dar

partida. É bom negócio. Depois do sucesso de instalação em veículos, a empresa estuda agora a conversão de motores de caminhões. Smartek

19 3262.0460

www.flextek.com.br

Confira este e outros assuntos relativos a transporte na edição de julho do JornalCana.