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Irregularidades e denúncias no setor de combustível são discutidas na PB

Evaristo Cavalcanti, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado da Paraíba (Sindipetro-PB), fez uma avaliação positiva da audiência ocorrida ontem, dia 23, na Curadoria de Defesa do Consumidor.

Na ocasião, ele e dois empresários do segmento de revenda de combustível da capital puderam discutir sobre a guerra de preços, as bonificações das distribuidoras e a suspeita de prática de dumping no mercado local. “A classe revendedora tem o interesse de que todos esses problemas sejam resolvidos o mais breve possível, para que o mercado volte à estabilidade econômica”, disse Evaristo.

De acordo com o Curador de Defesa do Consumidor, Francisco Sagres, o Ministério Público abriu um procedimento administrativo para averiguar as irregularidades no comércio de combustível do Estado.

No processo estão incluídas algumas matérias veiculadas na imprensa escrita, nos meses de fevereiro e março, além do dossiê entregue na semana passada pela diretoria do Sindipetro-PB às autoridades locais. “Continuamos analisando os documentos anexados ao dossiê. Se as irregularidades no setor forem comprovadas, os responsáveis terão que responder a um processo criminal e civil”, explicou.

Evaristo Cavalcanti por várias vezes ressaltou que o preço do produto voltaria à normalidade quando as distribuidoras multinacionais retirassem as bonificações que deram a alguns postos da cidade. E complementou: “É o que está acontecendo agora. Sem o sustentáculo das grandes distribuidoras, é impossível manter o preço baixo”, enfatizou.

Eugene Cristiani, empresário citado em uma das matérias anexadas ao procedimento administrativo do MP, confirmou suas declarações à imprensa. “Tentei comprar combustível com preço diferenciado das distribuidoras multinacionais, mas não obtive sucesso na negociação porque meu posto trabalha com bandeira branca e, portanto, não faço parte da lista de nomes onde o preço promocional está sendo oferecido”.

Já o empresário Afrânio Bezerra desmentiu as declarações publicadas num jornal, quanto à obrigação de vender por preços compatíveis com a guerra de preços. Segundo ele, um de seus postos passou a comercializar preços mais baixos por dois motivos: primeiro, os vizinhos também haviam baixado; segundo, porque conseguiu obter bonificações da distribuidora.

Para o presidente do Sindipetro-PB, a expectativa do segmento de revenda de combustível é de que muito rapidamente as avaliações possam ser concluídas dando espaço para as fiscalizações. (Colaboração: Assessoria de Imprensa)

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