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IPCA deve ficar em 7,41%

Analistas e investidores do mercado financeiro elevaram pela quarta semana consecutiva a expectativa de inflação deste ano medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). As estimativas passaram de 7,38% para 7,41%. O IPCA é o índice utilizado pelo governo para definir as metas de inflação, que este ano tem como objetivo central uma taxa de 5,5%, com direito a uma variação de 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo.

O setor entendeu que, em dezembro, o IPCA manteria a perspectiva de alta e fecharia o mês em 0,68% frente à previsão anterior de 0,65%. Mais uma vez, destaque para os preços administrados (são reajustados em função de contratos ou de negociação com o governo), que manteriam a tendência de alta, no entender dos investidores, sendo reajustados de 9,50% para

9,53%. Para 2005, no entanto, a projeção do setor para a inflação (IPCA) passa a ser de queda com o índice recuando de 5,78% para 5,76%.

Os números constam do boletim Focus – uma pesquisa semanal realizada com analistas do mercado financeiro. Mas desta vez, não foram divulgadas as projeções para a Selic (taxa básica de juros), que foi reajustada na última semana para 17,75% ano pelo Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central). Já o câmbio nas projeções dos analistas, encerraria o ano com a relação R$ 2,79 para cada US$ 1.

As estimativas para o superávit da balança comercial também não apresentaram alterações, com o saldo da balança comercial projetado em US$33 bilhões até dezembro. O saldo em conta corrente, um dos principais indicadores da vulnerabilidade externa de um país, também será mantido em US$ 10,64 bilhões, com os investimentos estrangeiros diretos mantendo-se

US$ 16 bilhões.

O setor elevou, ainda, pela sétima semana seguida a expectativa de crescimento da economia, com o PIB de 5,10% diante dos 5,08 % registrados há uma semana. Importante notar, porém, que a projeção para crescimento da produção industrial reverteu a tendência de queda e registrou leve alta nas projeções e passou de 7,60% para 7,61%. A relação entre a dívida do setor público e PIB (Produto Interno Bruto) cairia de 54,20% para 54%. (Fonte: Agência Brasil)

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