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IPCA-15 acelera em outubro com alta da gasolina

O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15) de outubro registrou inflação de 0,56%, contra uma alta de 0,16% em agosto. O motivo da aceleração foi o reajuste da gasolina, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com um aumento médio de 7,17%, a gasolina teve um impacto de 0,31% no IPCA-15 de setembro, sendo a maior contribuição individual para o índice. Já o álcool passou a custar 6,58% a mais e contribuiu com 0,06 ponto percentual. Juntos, os combustíveis corresponderam a 70% do índice do mês, o que mostra uma inflação localizada e pontual.

Segundo o IBGE, o efeito do reajuste de setembro da gasolina, que subiu 10% nos nas refinarias, foi absorvido quase que na totalmente nos postos. Já o aumento do álcool, diz o instituto, foi reflexo dos aumentos do produto nas usinas.

Sob impacto do recuo do dólar, da queda das commodities agrícolas e da grande oferta de alguns produtos, os alimentos continuaram em queda em outubro (0,15%), embora num ritmo menor. A deflação é setembro havia sido de 0,65%.

Segundo o IBGE, as altas de destaque entre os alimentos ficaram com peixes (1,49%), café (2,19%), frango (4,24%) e carne (1,54%) -o IBGE ainda não captou a queda do preço da arroba do boi devido ao foco de aftosa em Mato Grosso do Sul.

Também pressionaram o IPCA-15 para cima os aumentos de condomínio (0,81%), plano de saúde (0,95%), automóveis usados (1,02%), empregado doméstico (1,12%), taxa de água e esgoto (1,17%), e passagens aéreas (4,28%).

Por outro lado, produtos como feijão carioca (-9,46%) e leite pasteurizado (-3,15%) se mostraram em queda.

Petróleo

O barril de petróleo fechou ontem a US$ 60,63, em alta de 1%, após cair e atingir US$ 59,15 durante o dia.

O barril do tipo Brent, negociado em Londres, fechou a US$ 58,48, em alta de 1%.

O combustível subiu no final do dia devido à possibilidade de que ondas causadas pelo furacão Wilma atinjam plataformas no golfo do México. Algumas empresas evacuaram seus funcionários de operações na região e paralisaram a produção em algumas plataformas.

O petróleo terminou a semana em queda, e analistas dizem que a tendência deve continuar nas próximas semanas, se não houver interrupções na oferta.

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