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Investimentos da Coinbra em açúcar vão continuar

Depois de concluída a compra da Usina São Carlos, em Jaboticabal (SP), a Coinbra, do grupo francês Louis Dreyfus, vai continuar seu processo de expansão em cana-de-açúcar. A afirmação é do presidente do grupo no Brasil, Kenneth Geld. O empresário disse que o grupo quer dobrar sua capacidade de processamento da matéria-prima, dos atuais 5 milhões de toneladas, para 10 milhões de toneladas, nos próximos três anos.

Com a aquisição de sua terceira usina, o grupo Coinbra passa a moer no país cerca de 5 milhões de toneladas. Segundo o empresário, o processo de expansão da empresa se dará com a aquisição de novas usinas ou com a construção de uma indústria.

“O futuro está aqui no Brasil para açúcar e álcool”, disse Geld. Segundo ele, o grupo Louis Dreyfus é tradicional trader negociador de açúcar e álcool no mundo, mas só possui unidades produtoras no Brasil.

A entrada da Coinbra em açúcar ocorreu em setembro de 2000, com a compra da usina Cresciumal, de Leme (SP). Um ano depois, comprou a Luciânia, de Lagoa da Prata, em Minas.

Em álcool, o grupo pretende investir junto com os grupos de usinas de açúcar de Alagoas, em parceria com a Companhia Vale do Rio Doce, em um terminal para álcool no porto de Vitória (ES).

A aquisição da São Carlos – a terceira usina do grupo – inclui as instalações industriais. O fornecimento da cana continuará sendo feito pelos antigos proprietários da usina.

Os baixos custos de produção do Brasil para cana têm atraído os grupos estrangeiros para o setor sucroalcooleiro, informou Geld. O grupo exporta por ano até 1,5 milhão de toneladas de açúcar e até 500 milhões de litros de álcool.

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