Usinas

Investimentos bilionários podem alavancar produção brasileira de etanol de milho

Projeções apontam que safra 20/21 pode gerar 2,7 bilhões de litros

Produção de etanol de milho pode ensinar muito aos produtores de etanol de cana
Produção de etanol de milho pode ensinar muito aos produtores de etanol de cana

[CONTEÚDO PATROCINADO]

A União Nacional de Etanol de Milho (Unem) acredita que a produção do etanol derivado do cereal pode atingir no final dessa safra 2,7 bilhões de litros. A estimativa está em alinhada com a previsão feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em maio desse ano. O bom momento nesse mercado é motivo de celebração para os produtores. Além disso, investimentos bilionários podem alavancar produção brasileira de etanol de milho.

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Isso porque o setor também comemora o início da operação de duas plantas para a produção de etanol de milho em Mato Grosso, sendo uma em Sorriso, inaugurada em março, com capacidade para 530 milhões de litros ao ano; e outra em Nova Mutum, que começou as atividades após licença concedida pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em agosto, com potencial para somar 320 milhões de litros à produção. Com isso, os aportes financeiros para o aumento da produção das usinas já existentes e em novas plantas em Goiás e Mato Grosso, os dois maiores produtores, irão encerrar 2020 com R$ 5 bilhões acumulados nos últimos cinco anos.

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Com as inaugurações o Brasil passa a ter 16 usinas de etanol de milho em funcionamento. Mas, está previsto o início das atividades de outras duas unidades neste mês novembro e em março de 2021, que devem acrescentar 400 milhões de litros anuais à capacidade de produção. No total, a indústria poderá produzir até 3,4 bilhões de litros a cada safra a partir do segundo trimestre do ano que vem.

Produção tende a aumentar, mas como se aprofundar nos detalhes desse mercado?

A produção de etanol de milho tende a continuar melhorando. Apesar do etanol de cana ser, em tese, mais competitivo, a produção de milho é forte. Além disso, a tecnologia de clima tropical é tão ou mais eficiente do que a utilizada pelos norte-americanos, que, por sua vez, devem produzir 10 milhões de litros a menos nesta safra. Mas o desafio que fica é o de se aprofundar nos detalhes do mercado e em fazer um benchmarking adequado para implantar a tecnologia de produção.

Como uma resposta a esse necessidade acontece de 16 a 18 de novembro a TECO 2020. O evento chega remodelado, totalmente digital e organizado para surpreender toda a América Latina. O evento acontece  mantendo suas principais características.

A edição deste ano reunirá os principais produtores de etanol, investidores, tomadores de decisão e parceiros de tecnologia, permeados por um alto nível de network. Os participantes vão conferir as novidades do setor de biocombustíveis, apresentadas por um conjunto de palestrantes e debatedores que trazem o cenário da América Latina, interessados em etanol de milho.

Os temas oferecerão as oportunidades necessárias para crescer no conhecimento sobre a produção de etanol de milho e o que a indústria da América Latina aprendeu em temos da COVID-19 e as perspectivas para o futuro. O debate também circulará pelos produtos de alimentação animal em biorrefinarias e como ter uma destilaria eficiente, focando nas novas tecnologias, além de contribuir para o network entre os representantes das indústrias.

Programação

A programação deste ano contará com a participação de:

  • Brian Brazeau, presidente da Novozymes North America
  • William Yassumoto, presidente da Novozymes Latin America
  • Plinio Nastari, CEO da DATAGRO
  • Agustin Torroba, especialista internacional em biocombustíveis da IICA
  • Mallorie Wilken, nutricionista técnica de alimentação da ICM
  • Alessandro Guzzone, tecnólogo downstream da Vogelbusch Bio Commodities
  • John Kwik, presidente da Fluid Quip Technologies
  • Terence Baines, gerenciamento de risco
  • Clayton Melo, diretor da Argus Media
  • Bruno Menezes, gerente de marketing da Novozymes Latin America
  • Emmanuel Desplechi, secretário geral da ePure
  • Mr. Zhang Guohong, secretário-geral da Associação de Bebidas Alcóolicas da China (Alcohol Branch)
  • Marcelo Borloni e Juan Cordoba, da BIO4
  • Gustavo Gonzaga de Oliveira, conselheiro sênior e parceiro, da Cambridge Family Enterprise Group
  • Patrick Williams, gerente de soluções da Novozymes Bioenergy
  • Tara Vigil, presidente da Katzen
  • José Roberto Mendonça de Barros, economista
Como se inscrever

As inscrições podem ser feitas no site: https://www.tecoexperience.com/pt

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