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Investidor espera levantar R$ 5 milhões com venda de créditos de carbono

Com a implementação do Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas), a MGM Internacional pretende investir cerca de R$ 32 milhões na construção de uma pequena central hidrelétrica e na ampliação de uma termelétrica a biomassa.

Segundo o presidente da empresa, Marco Monroy, o foco é investir em energia renovável para explorar o mercado de crédito de carbono. Ele afirma que o Brasil é o terceiro país mais promissor nesse mercado, atrás apenas da Índia e da China.

A expectativa da MGM Internacional é aproveitar as oportunidades na geração eólica, biomassa – com resíduos de madeira e da cana-de-açúcar -, PCH e geração a partir de resíduos de lixo. “Com a evolução do setor elétrico brasileiro e a ratificação da Rússia no Protocolo de Kyoto, o mercado de crédito de carbono vai se potencializar”, diz.

Monroy explica que a empresa conseguirá alavancar R$ 1 milhão em crédito de carbono entre 2005 e 2012 com a PCH Aguarius, localizada no Mato Grosso do Sul. A unidade, que terá 4,3 MW de capacidade instalada, receberá recursos da ordem de R$ 12 milhões.

Além da hidrelétrica, parceria da MGM e da Companhia Agrícola Sonora Estância, o presidente da empresa informa que eles estão estudando a ampliação da termelétrica. A unidade, que tem 2,8 MW de capacidade instalada, pode atingir potência de 20 MW.

“O investimento na unidade chegaria a R$ 20 milhões. Metade desse montante será alocado por outros investidores convidados pela MGM Internacional”, explica.

Marco Monroy diz que a empresa juntamente com a Negawatts e uma empresa japonesa, conhecida como JPower, fez o estudo da viabilidade do empreendimento. “Com o Proinfa, venderíamos a energia para o mercado e conseguiríamos negociar R$ 4 milhões em crédito de carbono entre os anos de 2005 e 2012”, conclui.

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