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Interior de SP produz sabão de caldo de cana

Os sabões glicerinados (bases glicerinadas) necessitam de água e certa dosagem de açúcar para sua elaboração. Mas uma ideia desenvolvida em Campinas, interior de SP, pelo engenheiro mecânico doutor, especialista em administração e gerência de materiais, serviços e produção, Elvio Gregolin, há quase quatro anos, quebrou esse paradigma. “O sabão natural de cana Soapness não utiliza estes ingredientes na sua forma tradicional. Desde as primeiras etapas de obtenção do sabão bruto, toda a água é substituída por caldo de cana (garapa), mesmo durante a preparação da lixívia de sódio. O açúcar, que normalmente é utilizado na sua forma refinada, é substituído integralmente pelo açúcar natural contido no caldo da cana”.

De acordo com ele, os aproximadamente 15% de açúcar encontrado no caldo são suficientes para isso. Atualmente, cada sabão de 120 gramas custa R$ 5,50.

Gregolin explica que na sua versão mais sofisticada, o sabão final é composto de duas partes. “A primeira é um sabão elaborado com óleos de coco babaçu e óleo de palma com a lixívia preparada com a garapa. Depois da pasta de sabão pronta e estabilizada (mas ainda quente) é enriquecida com uma alta dosagem de açúcar mascavo, garantindo a ela um aroma bem pronunciado de rapadura”, diz.

Na segunda parte da elaboração, uma base glicerinada é fabricada a partir da combinação de sabão de óleos de babaçu e palma, álcool de cereais, açúcar mascavo, caldo de cana e glicerina. “O resultado final é a obtenção de um sabão de banho extremamente suave para a pele, tanto para uso corporal como facial, resultado direto do contato direto do açúcar na pele”, lembra.

Confira matéria completa na edição 247 do JornalCana.

 

Sabão de cana 03

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