Mercado

Inovação e tecnologia para crescer

Na visão do presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Glauco Arbix, itens como inovação e tecnologia devem ser considerados pré-requisitos para o desenvolvimento do país. Além disso, ele aduziu que é fundamental melhorar a qualidade do ensino público. Evidentemente, melhorar o aprendizado de conteúdos tornou-se uma necessidade para dominar novas operacionalidades e ferramentas úteis para uma vida produtiva.

De acordo com o dirigente da Finep, está havendo um maior interesse por parte das empresas em relação ao crédito para inovação. Como exemplo, citou uma parceria entre o órgão e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para gestar o Programa Inova Brasil, direcionado para pesquisas com o etanol. A demanda pelo programa chegou a R$ 14 bilhões para o R$ 1 bilhão alocado pelas duas instituições. O resultado surpreendeu os idealizadores do fundo. De um total de 57 projetos, 25 tiveram aprovação e já estão com os financiamentos garantidos.

Em relação ao menoscabo enfrentado historicamente pelo setor de tecnologia e de inovação no Brasil, Arbix destacou que cada vez mais se mostra que o gasto no setor é investimento, agregando valor à economia. Sua meta é transformar a Finep em uma agência pró-ativa, com interação direta com as empresas brasileiras, somando cadeias produtivas em todos os níveis. Também trabalha com a perspectiva de que o governo federal venha a destinar 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB) para inovação, percentual que hoje está em 1,2%.

As oportunidades que estão se abrindo para o Brasil somente serão aproveitadas se o país contar com tecnologia e mão de obra qualificada. É por isso que não há tempo a perder para realizar os investimentos viabilizadores do acúmulo de conhecimento científico. A inovação é a chave para abrir as portas do desenvolvimento econômico há muito perseguido.

Banner Revistas Mobile