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Inovação e sustentabilidade

A expansão no mercado paulista é acompanhada por investimentos em inovação e sustentabilidade. Em maio deste ano, a Metropolitana colocou nas ruas a primeira frota de ônibus movidos a etanol do Brasil (e a segunda do mundo). Os veículos emitem até 90% a menos de dióxido de carbono, gás que mais contribui para o aquecimento global. “Compramos os 50 primeiros, que estão operando em três linhas. A ideia é ampliar a frota com combustíveis alternativos. Hoje, estamos fazendo testes com cana-de-açúcar e avaliando o B20 (diesel mais limpo, com menor grau de enxofre)”, explica Niege Chaves.

Um ônibus movido a etanol custa, em média, R$ 400 mil, R$ 100 mil a mais do que um convencional, cujo combustível é o diesel. Além disso, roda apenas um quilômetro por litro. No outro modelo, o volume é suficiente para dois quilômetros. Ainda assim, o projeto é viável. “A União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Única) garantiu 70% do preço do etanol em relação ao diesel e a prefeitura, o subsídio na compra dos ônibus e o pagamento da diferença entre os rendimentos do etanol e do diesel.” O dinheiro investido pela administração pública vem das multas aplicadas aos motoristas que não fizeram a inspeção veicular nos automóveis na data correta.

Niege Chaves reconhece que a Metropolitana está “correndo o risco do pioneirismo”, mas não desanima. “Achamos que o projeto será um sucesso, e temos a ideia de ampliá-lo para todo o Brasil”, afirma. É por essas e outras que a presidente do grupo define a si mesma, além das duas irmãs, como “viciadas em diesel e etanol”.

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