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Inovação é o mote para atrair 120 novos projetos

Uma biofábrica de mudas de abacaxi e banana é o primeiro empreendimento já em desenvolvimento no Sergipe Parque Tecnológico (Sergipe Tec), que está sendo erguido pelo governo estadual numa área de 140 mil m2, próxima da Universidade Federal de Sergipe, no município de São Cristóvão, na Grande Aracaju.

O novo complexo tecnológico tem investimentos do governo federal, através do Ministério da Ciência e Tecnologia, Finep e CNPq, de R$ 32 milhões, dos quais R$ 6 milhões são contrapartida do governo de Sergipe, e pretende atrair 120 empresas com perspectiva de geração de 1,5 mil empregos diretos.

“Nosso interesse é atrair também projetos inovadores desenvolvidos na universidade para que venham ao parque e se transformem em negócios”, diz Marcos Vandir, presidente do Sergipe Tec.

O complexo empresarial terá nove blocos, cada um com dois andares, mas a fase inicial de implantação contempla seis blocos numa área de 5,5 mil m2. O Sergipe Tec concentrará foco em três áreas de atuação: Biotecnologia, Tecnologia da Informação e Energias Renováveis.

A fábrica de mudas vegetais, BioMudaSe, é fruto de um convênio assinado com a Finep, ocupa uma área de 11,2 mil m2, e recebe investimentos de R$ 3 milhões, sendo R$ 1 milhão em contrapartida do governo estadual.

“Estamos acoplando a esse projeto outra biofábrica, de cana-de-açúcar, que vai produzir oito milhões de mudas em 2012. A estratégia é ir às associações e cooperativas para buscar agricultores que saibam manejar essas culturas”, explica.

A área de energias renováveis é uma das mais promissoras, segundo Vandir, pois Sergipe já conta com várias iniciativas empresariais no segmento de energia eólica, energia solar e biomassa. “O governo vem apoiando a implantação do primeiro parque eólico no Estado de Sergipe, no município de Barra dos Coqueiros, e temos também plantas industriais que já utilizam o bagaço de cana de açúcar para cogeração de energia.

Nessa área o parque tecnológico já conta com a Petrobras Biocombustível, que trabalha com investimentos em torno de R$ 20 milhões para o desenvolvimento de biocombustível a partir de girassol e mamona. O Sergipe Tec atuará também como incubador de projetos e empresas. “Teremos 35 espaços para incubar empresas. A intenção é criar novas empresas, de base tecnológica, que tenham um perfil inovador e estratégico para o Estado”, afirma Vandir.

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