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Infinity encerra negociação de ações em Londres dia 29

A Infinity Bio-Energy divulgou hoje comunicado no qual confirma o cancelamento da negociação de suas ações no Mercado de Investimento Alternativo (AIM – do inglês Alternative Investment Market) da Bolsa de Londres. Segundo a companhia, o fim das operações com as ações ordinárias, cotadas a US$ 0,0015 cada, foi aprovado em assembleia extraordinária de acionistas na manhã de hoje e valerá a partir do próximo dia 29 de setembro, quando a Infinity deixará o AIM. A companhia, que tem cinco unidades sucroalcooleiras no Brasil, está em recuperação judicial, o que motivou a saída do AIM.

Já a assembleia que seria realizada para definir como ficará a situação dos detentores de opções de compra de ações da Infinity não ocorreu por falta de um quórum mínimo de 25%. As opções de compra para maio de 2010 foram lançadas no início de 2006, juntamente com a emissão das ações da Infinity. Portanto, os detentores desses títulos terão até o próximo ano para definir se exercerão o direito de compra, desde que paguem US$ 5 por uma ação de US$ 0,0015.

Já em relação aos acionistas, a partir do dia 30 de setembro cada um terá a opção de revender os papéis pelo quais pagaram em torno de US$ 6 por ação na abertura de capital da Infinity, pelos mesmos US$ 0,0015. Outra opção é que eles se tornem sócios da Infinity e troquem a fatia de ações por uma participação minoritária após o fim das negociações na Bolsa de Londres.

A companhia sucroalcooleira justificou que, além do processo de recuperação judicial, o fim das negociações de ações e títulos de dívida ocorre pela baixa liquidez das operações. Nos doze meses encerrados em 31 de julho, menos de 10 mil ações da Infinity foram negociadas na Bolsa de Londres e em cerca de 80% do período de negociações não houve negócios com os papéis da companhia.

Na sexta-feira passada, a Infinity relatou prejuízo líquido consolidado de R$ 512,7 milhões no exercício social de 2009, encerrado em 31 de março, 465,2% superior ante os R$ 90,68 milhões de prejuízo no período anterior. Com dívida de R$ 981,35 milhões, a companhia prevê, no plano de recuperação judicial se desfazer de ativos, pagar credores em até dez anos, trocar dívidas por participações acionárias, bem como fazer reestruturações societária e administrativa. O plano deve ser votado em novembro.

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