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Indústrias esperam resposta sobre o aumento da mistura de etanol na gasolina

As indústrias do Centro-sul do país já afirmaram que têm condição de aumentar a produção de etanol caso o governo altere de 20% para 25% a mistura da álcool anidro na gasolina. Em reunião no Ministério de Minas e Energia (MME), na última semana, o setor se mostrou preocupado com a estratégia que deverá seguir na safra 13/14.

“Se o governo não sinalizar que teremos aumento na mistura do álcool na gasolina temos o interesse de levar a produção para outros países”, disse o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso (Sindalcool-MT), Jorge dos Santos, em entrevista ao Agrodebate. Ele ressalta, por exemplo, que os Estados Unidos estão de olho no combustível brasileiro para atender a demanda interna.

Durante o encontro estiveram presentes representantes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e da Petrobrás. Conforme Santos, o Centro-sul deve produzir 590 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, sendo 54% de etanol e 46% de açúcar. Ele explica que o aumento da mistura visa atender o consumo brasileiro.

“Sabemos que a Petrobrás está tendo que importar gasolina para o país e que possui uma dívida de mais de US$ 10 bilhões”. Além de estimular a produção nacional, o uso do etanol hidratado (álcool) e o anidro (que é misturado à gasolina) é menos prejudicial ao meio ambiente. A mistura de 20% está em vigor desde outubro de 2011.

Nesta quarta-feira (30) uma nova reunião para tratar do tema deve ocorrer com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília.

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