Renato Anselmi, De Campinas, SP
O uso de equipamentos com elevada eficiência energética e a eletrificação possibilitam que a planta industrial de usinas e destilarias tenha um baixo consumo de vapor, o que cria condições para a ampliação dos ganhos por meio da comercialização do excedente de bioeletricidade.
“Até o ano passado, a energia valia dinheiro. Neste ano, a situação está atípica. Mas, é preciso ter este ‘pulmão’. Para o Brasil crescer, vai precisar de energia. A venda de energia tende a voltar ser interessante”, opina José Márcio Pereira de Oliveira, gerente Industrial da Usina Caeté – Unidade Paulicéia.
De acordo com ele, com a tecnologia existente hoje, como caldeiras de alta pressão e equipamentos que tornam o sistema eficiente, a tendência é que as usinas tenham disponibilidade de energia cada vez maior para a venda. Uma troca térmica eficiente também contribui para a economia de energia – destaca.
No caso da Usina Caeté – Paulicéia, que produz somente etanol, o consumo de vapor no processo é em torno de 380 kg por tonelada de cana – informa. A usina tem atualmente um gerador de 33 megawatts, vende 15 MW e produz 18 MW para consumo.
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