A Unidade São Martinho (USM), localizada em Pradópolis (SP), a maior processadora mundial de cana-de-açúcar, é também a primeira produtora de etanol de cana em todo o mundo a conquistar a certificação ISCC CORSIA Low LUC Risk.
A conquista atesta que o etanol que é produzido pela unidade, a partir do processamento da cana, não gera emissões de gases de efeito estufa relacionadas ao Impacto Indireto do Uso da Terra (iLUC, em inglês).
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O iLUC está ligado às mudanças indiretas no uso da terra, como desmatamento ou conversão de terras agrícolas, que podem ocorrer quando áreas significativas de terra são deslocadas para a produção de matérias-primas para biocombustíveis.
Etanol para produção de SAF
Com a certificação pioneira, a Unidade São Martinho está apta a fornecer etanol de cana com intensidade de carbono reduzida para a produção de Combustível Sustentável de Aviação (SAF).
Além disso, a empresa passa a contar com a maior área certificada no Brasil sob este escopo do ISCC – International Sustainability and Carbon Certification.
“Este sistema certifica cadeias de suprimentos sustentáveis, rastreáveis, livres de desmatamento e favoráveis ao clima, reforçando o compromisso da São Martinho com a sustentabilidade e com a transição energética para uma economia de baixo carbono”, destaca Luís Gustavo Teixeira, diretor Agrícola e de Tecnologia da São Martinho.
Adoção de práticas agrícolas
Teixeira explica que certificação atesta e reconhece a excelência da São Martinho no desenvolvimento e adoção de práticas agrícolas inovadoras e sustentáveis que contribuem para a promoção de uma agricultura regenerativa, de baixo impacto e alto rendimento.
“A certificação reconhece que estamos aptos a produzir etanol de cana, fazendo o uso de práticas e tecnologias que potencializam a produtividade agrícola ao mesmo tempo que promovem a redução das emissões.”
Segue: “são práticas pioneiras adotadas pela empresa, como o preparo de solo com o canteirão localizado, a utilização de bioinsumos, o controle biológico de pragas e doenças, a aplicação de vinhaça localizada e a otimização da nutrição do canavial pelo uso eficiente de coprodutos industriais, reforçando a economia circular e promovendo reciclagem de nutrientes”, explica Teixeira.
A conquista da ISCC CORSIA Low LUC Risk ainda reforça os avanços da Companhia em sua jornada para contribuir com a descarbonização da indústria de aviação, rumo à construção de uma matriz de transporte aéreo mais limpa, alinhada.