A Raízen S.A., joint venture entre Cosan e Shell, divulga o relatório do terceiro trimestre (outubro a dezembro) da safra 2024-25.
Assim como outras companhias sucroenergéticas, a Raízen contabilizou queda na moagem de cana devido ao clima severamente seco, “que prejudicou o desenvolvimento e a
produtividade da cana, além das queimadas generalizadas que atingiram os canaviais da região Centro-Sul a partir de agosto de 2024″, relata a empresa no relatório.
Diante da situação, mais “de 6 milhões de toneladas de cana própria e de fornecedores da Raízen foram afetadas pela ocorrência de queimadas.”
Não é só: “a piora da qualidade da cana também gerou desafios para cristalização e produção de açúcar, compensada por um aumento proporcional na produção de etanol.”
“Por consequência, a eficiência industrial foi prejudicada, resultando na diminuição do ritmo de moagem e nos níveis de produção, com menor disponibilidade de produto para venda.”
Raízen: destaques operacionais nos primeiros 9 meses da safra
Destaques de açúcar, etanol e energia:
Apesar do menor volume de produção em açúcar equivalente, o ritmo de vendas de açúcar e etanol próprio foi intensificado nos primeiros nove meses do ano, alinhado com a estratégia de comercialização e as oportunidades de mercado, explica a empresa.
“Na cogeração, a queda na moagem e a menor disponibilidade de biomassa impactaram a geração de energia e o volume de vendas.”