A fraqueza da produção industrial brasileira se intensificou no início do segundo trimestre com queda de 1,2 por cento em abril na comparação com o mês anterior, com destaque para a debilidade dos investimentos.
Esse é o terceiro resultado mensal negativo, após recuos de 0,7 por cento em março e de 1,4 por cento em fevereiro, de acordo com dados revisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia a Estatística (IBGE) nesta terça-feira.
Na comparação com o mesmo mês de 2014, a produção caiu 7,6 por cento, 14ª taxa negativa nesse tipo de comparação e bem mais acentuada do que a registrada no mês anterior, quando houve queda de 3,4 por cento.
Ainda assim, os resultado foram melhores do que a expectativa em pesquisa da Reuters, de queda de 1,4 por cento na comparação mensal e de recuo de 7,9 por cento na base anual.
Entre as categorias de produção, todas apresentaram recuo tanto na comparação mensal quanto na anual, com destaque para Bens de Capital, uma medida de investimento, cuja produção recuou 5,1 por cento sobre março e 24,0 por cento sobre abril de 2014.
Dos 24 ramos pesquisados, 19 tiveram queda da produção em abril sobre o mês anterior, sendo as principais influências veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,5 por cento) e perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (-3,3 por cento).
(Fonte: Reuters)