O polo industrial de Sertãozinho (SP), formado basicamente por empresas fornecedoras de insumos para a indústria sucroenergética, dá sinais de reação em relação ao revés econômico que vem sofrendo nos últimos anos.
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Quem afirma é Paulo Gallo, Secretário de Desenvolvimento Econômico na Prefeitura de Sertãozinho (SP) e ex-presidente do Ceise-Br. Em postagem na rede social Facebook, feita na sexta-feira (3/3), Gallo apresentou números do CAGED — Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, que informam que durante o mês de janeiro deste ano foram gerados 1.623 novos empregos em Sertãozinho, com destaque para a indústria, que empregou 745 novos trabalhadores.
Quebra da Dedini gerou demissões em massa
Um dos momentos mais trágicos da crise econômica sertanezina foi a quebra da Dedini, que era uma das mais importantes e tradicionais fábricas do polo.
A Dedini demitiu no dia (2/2) os 100 funcionários que ainda trabalhavam na unidade de Sertãozinho (SP) da companhia e fechou as portas da fábrica que chegou a ter 3 mil metalúrgicos.
Ações que, segundo a direção da Dedini, foram tomadas como parte do plano de recuperação judicial ao qual a empresa se encontra.