As horas pagas pela indústria brasileira mostraram “perfil disseminado de queda” em março ante março de 2014, com recuo em 16 dos 18 ramos industriais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As horas pagas são usadas para mensurar as tendências no emprego industrial, visto que o empresário corta primeiro as horas pagas antes de demitir.
De acordo com o instituto, as quedas mais expressivas nas horas pagas industriais no terceiro mês de 2015 ante um ano antes foram registradas nas indústrias de meios de transporte (-9,8%), produtos de metal (-10,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-10,4%), alimentos e bebidas (-2,1%), máquinas e equipamentos (-6,0%), calçados e couro (-9,5%), outros produtos da indústria de transformação (-8,6%), vestuário (-4,6%), metalurgia básica (-7,6%), minerais não-metálicos (-3,6%), papel e gráfica (-4%) e refino de petróleo e produção de álcool (-9,4%).
O único resultado positivo, nessa mesma comparação, foi observado no setor de produtos têxteis, com ligeira variação de 0,1%. Em produtos químicos, o número de horas pagas ficou estável.
(Fonte: Valor Econômico)