“Um encontro com o futuro.” Assim foi a definição dada pelo diretor comercial da Usina Alta Mogiana, Luiz Gustavo J. Figueiredo, após sua primeira experiência na condução de veículo híbrido flex, movido a etanol, fabricado pela montadora japonesa Toyota.
O carro foi um dos destaques da última edição do programa “Auto Esporte”, exibido pela Rede Globo, no último domingo. A reportagem gravada nas dependências da usina Alta Mogiana, mostrou como os modelos híbridos flex são, ao mesmo tempo, eficientes e econômicos quando abastecidos com etanol.
A reportagem esclareceu que o etanol reduz em até 90% o lançamento de CO2 e quase zera as emissões de material particulado. A ação também mostrou aos telespectadores como os resíduos da produção do etanol são utilizados para geração de energia elétrica.
O gerente de Planejamento de produto da Toyota, Rogério Sazaki, destacou a potência e economia no consumo do combustível. “Você pega a tecnologia japonesa, no conhecimento do híbrido, aliada a tecnologia brasileira dos motores térmicos a etanol, e deu no sucesso por exemplo do nosso Corolla, que foi lançado em 2019, como o primeiro carro híbrido flex do mundo, abastecido com o motor térmico a etanol, com uma potência combinada de 122 cv”, disse.
“Temos SUV fazendo consumo de combustível de carro pequeno 18 km/litro com gasolina ou 13 km/litro com etanol. É muita eficiência energética. Temos mais de 95 mil clientes satisfeitos com a tecnologia híbrido flex. Eles têm a facilidade de pegar um carro híbrido movido a combustível sustentável como o etanol, sem ter a preocupação com problema de abastecimento”, ressaltou Sazaki.
O dirigente da Usina Alta Mogiana, Luiz Gustavo, destacou ainda que “pela primeira vez, a gente vai freando o carro e ele vai ficando mais econômico (à medida que as baterias são alimentadas). Tive um encontro com o futuro”, enfatizou.
Para Patrícia Audi, diretora-Executiva na UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia), o destaque dado ao etanol pelo Auto Esporte, comprova que “o Brasil pode oferecer ao mundo uma solução sustentável e economicamente viável na busca pela mobilidade de baixo carbono”, disse.