Indústria

Etanol de milho não é responsável pelo aumento dos preços dos alimentos, destaca a Unem

Etanol consome apenas 15% da produção nacional de milho, segundo a Unem

Imagem ilustra post sobre produção de milho
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A União Nacional do Etanol de Milho (Unem) destaca que o etanol de milho utiliza só 15% de todo o milho produzido no país.

Em seu perfil no LinkedIn, a entidade atesta que a destinação de 15% do milho para fazer etanol também parte de dados do IMEA e da Conab.

Confira a nota da Unem na íntegra:

“Dados da Unem, do IMEA e da Conab mostram que atualmente, o Brasil destina 15% de todo o milho produzido no país para a produção de etanol.

Entre 2017 e 2025 há uma maior correlação entre o preço do milho no Brasil e o preço do milho nos Estados Unidos. E que no mesmo período não houve correlação entre a demanda por milho para a produção de etanol e os preços do grão brasileiro.

Diante do volume ainda pequeno de destinação de milho para a produção do biocombustível, fica claro que o etanol de milho no Brasil não é responsável pelo aumento nos preços dos alimentos e não impacta a inflação do setor alimentício.

Aliás, o processo de conversão do milho em etanol gera um coproduto essencial para a alimentação animal, os grãos secos de destilaria (DDG/DDGS), rico em proteínas, energia e leveduras com grande inclusão nas dietas de bovinos, suínos, aves e peixes, potencializando a produção de proteína animal de qualidade a um custo bastante razoável.

Entre 2023 e 2024, o custo médio da ração animal caiu de R$ 78,00 para R$ 75,02 por 40 kg, uma redução de 3,82%, indicando que a produção de etanol de milho não pressionou os preços do milho para alimentação animal, que consequentemente impactaria na inflação dos alimentos.

A Unem esclarece que o etanol de milho não é um concorrente da alimentação, mas sim um aliado do agronegócio sustentável.”