O estado de São Paulo consolida-se como o maior gerador de bioeletricidade do Brasil, utilizando a biomassa da cana-de-açúcar como principal fonte.
Dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA) mostram que de janeiro a outubro o estado produziu 10.810 gigawatts-hora (GWh) de bioeletricidade.
Esse montante representan 44,2% do total de eletricidade produzida no país.
Emissões evitadas
Essa produção evitou a emissão de 2,7 milhões de toneladas de CO₂, equivalente ao cultivo de 18,5 milhões de árvores em 20 anos.
Energia do bagaço
Heitor Cantarella, pesquisador do IAC, aponta que São Paulo é referência em bioenergia devido ao setor canavieiro, com destaque para a bioeletricidade do bagaço de cana, que complementa a matriz energética nos períodos de baixa produção hidrelétrica.
Com 210 usinas termelétricas autorizadas, São Paulo transforma o bagaço e a palha da cana em energia limpa, contribuindo para a transição energética e sustentabilidade.
Além disso, a produção paulista de biogás e biometano ganha destaque, com incentivos ao uso de biodigestores e tecnologias para ampliar a geração de energia no setor agro.
O estado reforça seu compromisso com matrizes renováveis, sendo referência nacional em bioeletricidade e energia sustentável.